Saturday, June 15, 2013

O ônus da prova


Alguns valores estão invertidos nesta vida moderna.
Empregados/candidatos a empregos exigem que as empresas provem ser/ter alguma coisa, senão escolhem outro trabalho;

Parceiros, maridos/mulheres exigem que o outro prove seus sentimentos nas redes sociais e, se não o fazem, é porque não sentem;
Os bancos, para concederem crédito, exigem que você prove que tem bens suficientes para garantir, sendo que se os tivesse não precisaria de crédito;
Se alguém decide acusar você, danou-se: você é quem deve provar o contrário.

Nunca, na história deste país, (parafraseando Luis Inácio) se viu tanta gente levantando falso, sem prova, e transferindo o ônus à vítima (?).
E para aqueles que as provas, comprovam é dado o benefício da dúvida, do recurso, do Habeas Corpus.

Claramente isso acontece porque as instituições estão falidas, falidas moralmente. Sempre tem um pedaço do rabo preso em alguma curva do rio..
As pequenas e micro empresas se sujeitam, porque é quase impossível estar 100% dentro das regras, regras estas absurdas e impraticáveis,
Os parceiros não tem coragem de se rebelar contra esta pressão de publicar na internet, porque temem perder para aquele engraçadinho/bonitinho que faz juras explícitas em redes sociais;
Já os bancos...ah...os bancos. Estes querem que você se dane...seja JUNTOS, com pingo no "i" ou ou BRA de Brasil. Com os lucros que aferem, não importa sua necessidade.

Por fim os vândalos dos R$ 0,20, que dizem que não é por causa dos R$ 0,20 não movem uma palha quando o assunto é social e vai beneficiar milhões de pessoas realmente. Ou, não se incomodam que condenados presidam casas de leis ou tomem nosso dinheiro.. 
O que interessa é anarquizar, e a polícia é quem tem que provar que não foi negligente, bruta ou que tinha o direito matemático de eliminar a escória do nosso convívio.


Não temos que provar nada para ninguém...Quem ofende, calunia, se beneficia ou acusa é que deveria ter o ônus.

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