Tuesday, February 18, 2014

Grilhões imaginários

Certamente você já deve ter assistido a filmes com prisioneiros com aquelas bolas de ferro amarradas em um de seus tornozelos. É óbvio que você entende que o objetivo dos grilhões era impedir a locomoção e, como resultado, a fugas destes prisioneiros. Com o tempo passaram a representar, também, opressão e eu descobri (pesquisando) que são citados no Hino Nacional da França e no Hino da Independência do Brasil. Além do modelo com a bola na ponta, também existe o modelo chamado de fechadura de copo.
Hoje já não se usa mais este elemento, mas os grilhões imaginários estão por toda a parte, no meu dia-a-dia e, talvez, no seu também.
Todas as vezes que você determina que não pode alguma coisa, a justificativa é o seu grilhão. Seja por covardia, insegurança, medo, proteção, precaução ou qualquer outro argumento, ao determinar que não consegue alcançar um objetivo (seja profissional ou pessoal) você está colocando os grilhões no seu cérebro.
Exagerado? Talvez!
Mas todas as situações em que eu mesmo justifiquei/expliquei o fato de não ter conseguido algo, sem perceber eu tinha amarrado minhas pernas, me transformado em algo imóvel ou imutável e impedido. Quase sempre esta constatação vem tardiamente. Por isso você, neste momento, pode estar achando que nem sempre é assim e que você vive a vida plena aproveitando todas as oportunidades com auto-confiança e determinação. Ainda explica, às vezes até, apelando para a religiosidade: "Se não aconteceu é porque não era para ser ou porque Deus não quis!"
Pense em todos o grilhões, do cotidiano, que você vem se impondo sem perceber e abra a fechadura ou serre a corrente que liga ao peso. Você vai se surpreender com a constatação de que você pode tudo!

Sunday, February 16, 2014

Conflito de gerações nas empresas

A turma do " mostre-me o que a sua empresa pode fazer por mim, agora!" é, sem dúvida, um dos maiores desafios dos gestores. 
O choque de cultura entre as gerações não é assunto novo. No entanto, em tempos de competitividade igualitária onde as empresas têm produtos e preços muito semelhantes e o diferencial pode estar na qualidade das relações entre vendedor e comprador, a equipe tem papel fundamental no composto de marketing estabelecendo o quinto "P", uma vez que não adianta ter um serviço de TV digital ou internet com características sensacionais se, no momento do atendimento no call center, os atendentes não completam/complementam estas caraterísticas e jogam por terra a percepção de valor dos produtos ou serviços.
Mas o que me parece estar acontecendo no quartel-general é que este batalhão de atendentes, majoritariamente Gen Y, é liderado e orientado por gestores e manuais com características declaradas de Gen X ou mesmo de Tayloristas.

Não tenho a pretensão de estabelecer nada a não ser convidar ao debate uma vez que o turnover tem sido um dos indicadores mais complexos.
Primeiro o Ipea nos oferece o resultado de uma pesquisa que determina que não temos problema na qualidade de mão-de-obra uma vez que os anos de estudo são maiores que as gerações passadas; depois nos deparamos com as reclamações do pequeno empresário sobre a falta de educação empresarial básica dos jovens colaboradores: "não entendem nada de assalto de trem", brada um antigo sócio meu que insiste que os jovens não tem noção básica de negócios, rotinas de escritório ou como funciona uma empresa; e, por fim a facilidade que os jovens têm em trocar de emprego.
Eu acho que todo mundo tem razão, mas ninguém parou para tentar mudar este cenário. Sinto que nem o jovem quer ter que mudar de emprego tanto quanto têm mudado, nem os empresários querem precisar repor os seus quadros neste volume.
Penso que as empresas precisam encontrar soluções para contextualizar o trabalho destes jovens uma vez que para engajá-los, precisamos oferecer contexto. A geração 24/7 precisa entender os motivos que justificam a necessidade daquele trabalho ser feito daquela forma e quer participar da autoria das teses, da criação dos procedimentos e do pensamento estratégico. Não é com salários ou bônus que determinamos a sua colaboração, muito menos com ameaça da posição.
Na outra ponta, penso que os jovens precisam oferecer a sua confiança para os seus líderes. Aquela mesma que, outrora, os jovens colaboradores pediam para seus chefes no período de experiência: a chance de mostrar seu potencial, sua performance e o que poderia agregar caso fosse efetivado. Precisam deixar seus líderes passarem pela experiência e provar que a sua liderança é positiva e poderá agregar às suas carreiras.
Bem vindo ao mundo novo!

Saturday, February 15, 2014

Meu amigo Black Bloc

As manifestações e a repercussão delas nas mídias sociais estão influenciando pessoas de todas as idades, credos, raças e opção sexual. É praticamente impossível fugir disso, mesmo aqueles que decidiram que a Tv aberta brasileira é lixo e a deixam desligada por bom tempo (menos pra assistir o timão, é claro! diz um mano desses). Por mais que você resista, em todos as redes sociais você encontra posts com links para notícias sobre as manifestações e, curiosamente, terminam em enfatizar a ação dos black blocs que, pelo que entendi até agora, é quem tira a a paz da manifestação que sempre inicia pacífica. Quanto a isso eu tenho minhas dúvidas. Acho que iniciam pacíficas para aquecer os motores e preparar o terreno.
Mas, voltando ao título do artigo, acho que meu amigo de trabalho é um Black Bloc.
A primeira vez que pensei nisso, foi quando me lembrei que uma das principais características dos blocs é usar máscaras para preservar sua identidade, tornar-se anônimo e assim passar despercebido individualmente. E foi assim que descobri a primeira pista deste meu parceiro: ele entra e sai do escritório sem ninguém perceber. Seu trabalho é tão insosso e sem resultados expressivos que, se ele faltar, ninguém percebe e, se algo dá errado, nunca foi ele. Ele não sabe de nada e nem viu que aquilo tinha acontecido.
É um anônimo total!!!
Além desta primeira pista, eu comecei a reparar a semelhança na atitude. Os blocs têm por objetivo protestar contra todos os símbolos do capitalismo. É exatamente o que meu amigo faz: lucro, produtividade, comissão por mérito, performance, gestão e resultados são tudo o que ele abomina e faz questão de ir contra. Suas roupas parecem saídas de uma frente de guerra de tão surradas e puídas, até, mas ele não vai consumir porque a mídia manda ou porque os padrões exigem.
Para, definitivamente, chegar à conclusão que este meu amigo como tantos outros amigos dos meus amigos é um Black Bloc basta você perceber que ele não agride pessoas. Esta é uma premissa deles: Não são violentos! O argumento é que você não consegue ser violento com mesas, cadeiras, empresas, instituições, departamentos...Sendo assim, ao não se comunicar com frequência com as pessoas, ele não é considerado violento.
Enquanto escrevia percebi que eu, provavelmente, não seja o único a ter o privilégio de trabalhar com um Black Bloc e me parece que eles estão infiltrados em todas as organizações e grupos, detonando o estado democrático, praticando a revolução surda que impede/atrapalha as empresas a obterem seus resultados e poder contar com todo o potencial do colaborador.


 

Wednesday, September 11, 2013

Tirei o sonho do papel

Há um tempo, eu decidi tirar do papel um sonho que estava adormecido.
Na verdade, fui impulsionado por este vídeo aí embaixo, produzido pelo Ricardo Jordão.


Eu vinha encontrando dificuldades em expor minhas ideias e conceitos nas empresas que vinha trabalhando, implantar mentalidade e com isso, estava infeliz.
Com esta sugestão, eu percebi que havia aí uma possibilidade de construir algo que me desse prazer e que refletisse, exatamente, aquilo que passo para as pessoas em treinamentos e palestras.
Da compilação das ideias, até a noite de ontem foram dias muito interessantes e desafiadores.
Escrever me fez viajar de volta a lugares e situações e enxergar com outra lente a fotografia das coisas que eu pretendia contar no livro. Depois, estruturar (meio capenga ainda) a web para o livro e as atividades que demandariam, me fez desenvolver habilidades e adquirir conhecimentos que me posicionassem na situação de alguém "antenado". Minha geração (X) não tem tanta afinidade com tecnologia e com esta aventura eu incluí um pouco do DNA dos "Y" no meu perfil.
Eu não pretendo/pretendia que o livro seja uma obra literária e nem me transformar num escritor. Por isso, decidi que a forma de fazer o livro andar pelas ruas, empresas e pessoas seria através de palestras e não em noites de autógrafos conservadoras e tradicionais.
Apesar de já ter vendido alguns exemplares do e-book e do livro físico, ontem fizemos a estréia da palestra que divulga o livro e estabelece o meu movimento #FUIPRARUA.
A noite de ontem, na UNIESP | Campus Guarujá (SP), foi memorável!
Os acadêmicos de Administração, Comércio Exterior e Ciências Contábeis foram contemplados com um conteúdo que considero relevante e transmitido da maneira mais visceral possível. Tanto o livro quanto a palestra estão impregnados da minha verdade, da minha história e das minhas crenças.

Obrigado a todos aqueles que me disseram não! Obrigado a todos aqueles para quem perdi uma competição! Obrigado a todos aqueles que contribuíram para que meus negócios não dessem certo!

A vocês dedico este momento, pois me fizeram querer melhorar, perseverar e seguir em frente... apesar das adversidades, como cito no livro.

E isto é só o começo!

Saturday, June 15, 2013

O ônus da prova


Alguns valores estão invertidos nesta vida moderna.
Empregados/candidatos a empregos exigem que as empresas provem ser/ter alguma coisa, senão escolhem outro trabalho;

Parceiros, maridos/mulheres exigem que o outro prove seus sentimentos nas redes sociais e, se não o fazem, é porque não sentem;
Os bancos, para concederem crédito, exigem que você prove que tem bens suficientes para garantir, sendo que se os tivesse não precisaria de crédito;
Se alguém decide acusar você, danou-se: você é quem deve provar o contrário.

Nunca, na história deste país, (parafraseando Luis Inácio) se viu tanta gente levantando falso, sem prova, e transferindo o ônus à vítima (?).
E para aqueles que as provas, comprovam é dado o benefício da dúvida, do recurso, do Habeas Corpus.

Claramente isso acontece porque as instituições estão falidas, falidas moralmente. Sempre tem um pedaço do rabo preso em alguma curva do rio..
As pequenas e micro empresas se sujeitam, porque é quase impossível estar 100% dentro das regras, regras estas absurdas e impraticáveis,
Os parceiros não tem coragem de se rebelar contra esta pressão de publicar na internet, porque temem perder para aquele engraçadinho/bonitinho que faz juras explícitas em redes sociais;
Já os bancos...ah...os bancos. Estes querem que você se dane...seja JUNTOS, com pingo no "i" ou ou BRA de Brasil. Com os lucros que aferem, não importa sua necessidade.

Por fim os vândalos dos R$ 0,20, que dizem que não é por causa dos R$ 0,20 não movem uma palha quando o assunto é social e vai beneficiar milhões de pessoas realmente. Ou, não se incomodam que condenados presidam casas de leis ou tomem nosso dinheiro.. 
O que interessa é anarquizar, e a polícia é quem tem que provar que não foi negligente, bruta ou que tinha o direito matemático de eliminar a escória do nosso convívio.


Não temos que provar nada para ninguém...Quem ofende, calunia, se beneficia ou acusa é que deveria ter o ônus.

Sunday, June 2, 2013

Eu podia...e estou tentando fazer mais!

No dia 6 de Maio de 2013, eu publiquei um texto em que dizia que me sentia raso.
Apesar de achar que podia fazer mais, não estava satisfeito e cada vez que eu lia algo sobre mudança das pessoas, gente se engajando em prol dos outros e mutirões de solidariedade vinha um sentimento de impotência ou apatia.
Inconformado com aquele cenário, comecei a pesquisar sobre as possibilidades de colaborar de forma ativa e expressiva na vida dos outros em benefício destes.
Foi quando percebi que toda a literatura de empreendedorismo e "auto-ajuda", na minha opinião,  era elitista e contava histórias de pessoas que já tinham chegado lá. Com esforço, competência e coragem todos eles tinham uma história de sucesso para inspirar quem lesse.
Mas havia uma lacuna nisso tudo: Apesar de serem histórias incríveis, elas me pareciam distantes da realidade da maioria das pessoas comuns, mesmo que os contadores de suas histórias fossem pessoas comuns e tenham vindo de cenários reais.
Mas como acreditar que aquele atual super executivo, no início de sua jornada,  pegava o mesmo ônibus para trabalhar que você pega hoje? Logo vinha a sensação de que os ônibus, antigamente, não eram tão lotados e inseguros quanto hoje e, de alguma forma, as pessoas não conseguem se colocar naquele cenário.
Senti que, por ainda não ter chegado lá, eu podia contar histórias do jeito sincero que elas foram e, quem sabe, as pessoas que lessem poderiam "se enxergar" nelas e isto serviria de combustível para mante-las firmes.

Assim surgiu o livro EUaindanãoCHEGUEILÁ!
Não é um livro biográfico, apesar das histórias serem fragmentos da minha vida.


Com o livro, que conta histórias e "porcariadas", surgiu a idéia do projeto de compartilhar os resultados obtidos, uma vez que eu não tinha pretensão financeira com ele. 50% da verba arrecadada com a compra do livro será compartilhada com entidades com objetivos sociais. 


Mas podemos ainda mais: Para as empresas e/ou grupos organizados podemos levar uma palestra, baseada no livro, e o resultado financeiro obtido com a venda do livro fisico no final da palestra, também será repartido com entidade social escolhida pelo anfitrião. As palestras são gratuitas.

Pois bem!

Em 02 de Junho de 2013 estou lançando oficialmente o projeto disponibilizando uma degustação do livro, com seus cinco primeiros capítulos para encorajar as pessoas a participarem, através do site:

www.euaindanaochegueila.com

Vamos em frente!

Monday, May 6, 2013

Eu podia ser/fazer mais


Ah! Como eu queria poder fazer mais, ser mais para os outros e chegar no fim da vida, olhando para trás, e sentir que fiz o melhor que podia.
Me sinto pequeno, pobre, pouco, raso...inútil!
Nos últimos 100 anos presenciamos as maiores mudanças da humanidade. 
Os negros no Mississipi, o Apartheid, Woodstock, fim da Russia, queda do muro alemão, fim do nazismo, sobreviventes de Auschwitz, Schindler, Anne Frank...revoluções e mais revoluções.
Em todos estes (e muitos outros) episódios da história recente, pessoas comuns deram, até,  suas vidas para mudar a vida dos outros...A mais genuína expressão de amor ao próximo...
Mas eu estou aqui...sentindo que tenho linha fina e anzol pequeno para caçar tubarões.


Não adianta dar a desculpa de que os tempos são outros. Em cada tempo há uma dificuldade proporcional, desafios compatíveis e novos muros a serem derrubados, mas eu me sinto impotente.
Um coração valente, mas um corpo covarde que se acostuma com os resultados, reclama das oportunidades ou falta delas e no discurso quero fazer mais pelos outros, mas nas atitudes quero ficar escrevendo que quero fazer mais...
Talvez me falte orientação, talvez me falte um companheiro de batalha...um par, um apóstolo para andar comigo.
Só sei que sinto que acho que posso fazer mais e que gostaria de fazer mais.
Vou começar por mim...hoje, agora, já!

Saturday, April 20, 2013

Tenso...Intenso...Compenso

Sou tenso, intenso, às vezes penso antes, às vezes só penso depois mas, de verdade, eu acho que compenso.
Vivo dias e noites tentando encontrar "a batida perfeita" (como diria D2), a frase certa, a idéia plena e uma solução definitiva para todas a minhas ansiedades.
E é ai que a coisa toda está errada!
O grande lance da vida é degustar o momento presente. Ao invés de pagar para lavarem seu carro, divertir-se com cada passada de pano. Não comprar comida pronta ou ir ao restaurante e sim se aventurar no corte dos legumes, no fritar dos temperos, no fazer. Não é o destino e sim a viagem, o maior barato. Mas como não se preocupar com o futuro, se é nele que vamos viver?
É ai que sou tenso...
Não meço esforço, não tenho medo e se não sei fazer, de imediato, alguma coisa em pouco tempo descubro e me especializo. Não há nada que eu não consiga fazer/aprender e me enfio de cabeça, me meto a besta e...
É ai que sou intenso..
Por ser intenso, perco o interesse na mesma medida.
Ouvi, agora há pouco, que existem pessoas que não vivem aqui...vivem sempre no futuro das suas mentes. É como se, ao sentar no cinema, já tivesse planejando e esperando o próximo filme que assistirá na semana que vem.
É ai que eu só penso depois.
Num impulso me intrometo, me arremesso e atinjo a meta...para depois perceber que não era bem aquilo que eu queria, perco o tesão....
É aí que eu tinha que ter pensado antes e isso só eu só faço às vezes.
Mas viver e conviver comigo é contar com alguém em quem se pode confiar...confiar no aspecto que se eu disser que vou, chego na hora. Se disser que quero, como tudo mesmo que esteja sem sal. Se eu disser eu te amo, vou até quando durar...
É ai que eu acho que compenso.

Friday, April 5, 2013

Escala...precisa ter escala.


Tenho sempre um momento do dia em que me deparo tentando encontrar respostas para as minhas inúmeras perguntas. Nas vezes em que acho a resposta, a pergunta mudou..mas tudo bem!
Mas uma das coisas que descobri, à duras penas e talvez muito tarde, foi que devemos dispor de esforço, tempo e talento apenas para coisas que tenham possibilidade de escala. 
O que isso representa??
Vamos usar como exemplo o amor: De que valem as baladas, pegações, amassos e tudo o mais que adultos safadinhos fazem  se não for para servir de início para algo legal e duradouro? Todos os caras que são pegadores, são pequenos e míopes já que não estão preocupando com a escala. Pegar muitas mulheres não é escala...Pegar a mesma mulher para a vida toda é ganhar em escala. Pegadores enxergam pouco e pequeno, só aquele momento e sempre terão que sair à caça para não terminarem a noite sozinhos.
A mesma coisa pode ser falada sobre emprego. De que adianta um emprego, que até pague bem, mas que não tem possibilidade de evolução ou crescimento?
Ainda, sobre os cursos escolhidos para educação superior: escolha cursos que permitam várias possibilidades e longevidade para que você possa ganhar em escala.
Por fim, empreendedores atenção: Parem de ficar preocupados com as migalhas que caem do bico dos gaviões. Pare de fazer conta de picolé. Se você está pensando em empreender, dê um chutaço na bola para que ela espalhe e alcance o mundo.
O Século 21 nos trouxe uma nova ordem: Nosso escritório é o mundo e nossos potenciais clientes já somam mais de 7 bilhões. 

Você vai continuar aí, ainda, olhando o quintal do vizinho que parece mais verde?

Thursday, April 4, 2013

Voltando ao blog

Estou de volta!!!

Estava com saudades...

Lendo o que tinha escrito antes, vou estrear publicando algo que já tinha publicado mas que é super atual para o meu momento. Vamos lá...

A Impressionante força “contra”


Eu tenho vivido intensamente estes anos todos.
Tanto pessoal quanto profissionalmente, tenho me dedicado com afinco e perseverança em todos os projetos que participo.
No lado pessoal, invisto cegamente nos relacionamentos e faço tudo que se pode fazer (acho) para valorizar e consolidar a relação afetiva.
No lado profissional, brigo, choro, xingo, brigo de novo, rio, motivo, aperto, faço junto, mando fazer, cobro e, principalmente faço!

É neste ponto que quero chegar: EU FAÇO!

Se, de alguma forma ou por qualquer motivo, a outra parte tem dificuldades para cumprir sua “parte”, eu faço por ela e para ela.

Isto não é bom!

Não é bom porque, de alguma forma, é como se eu estivesse dizendo: “Não precisa me amar, eu amo por nós dois!”. Ou então: “não precisa fazer, mesmo que você seja contratado e pago por isso, eu faço!”.

É uma situação de perde-perde onde o ideal deveria ser ganha-ganha.

O mais terrível é que percebi que, na maioria dos casos em que fiz, a outra parte fazia força contra. É uma força velada, silenciosa e malvada. É como no trânsito onde, além de você, precisa-se ter cuidado com os outros condutores.

Não adianta você fazer sua parte se não prestar atenção nos outros que trafegam na sua vida. Você vai descobrir que, de alguma forma, as pessoas são egoístas e, por quererem só aquilo que as satisfaz, fazem força contra.
Sem se dar conta, jogam contra.

Você está jogando contra???